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Por que as empresas LATAM estão tendo dificuldade para preencher cargos de engenharia?
3 min | José Mario Neto | Artigo | Pessoas & Cultura Retenção Recrutamento Escassez de habilidades
Um pool de talentos já pequeno está diminuindo. Essa é a realidade na América Latina. Este blog revela como o pool de talentos em engenharia da América Latina está crescendo, mas os empregadores locais estão tendo dificuldades para atrair e reter profissionais. Desde o nearshoring nos EUA e o aumento dos salários até os desafios de retenção, o cenário de contratação na região está mudando. Acompanhe enquanto compartilhamos insights práticos para resolver essas questões e ajudar a garantir e reter os melhores talentos da LATAM.
"Hoje, talento não tem fronteiras." Foi assim que Joaquin Quintas, cofundador e presidente executivo, descreveu a mudança que está acontecendo em toda a América Latina. Com a concorrência se intensificando nos mercados dos EUA, fica claro que os líderes estão olhando além das fronteiras domésticas para expandir suas equipes de forma mais rápida e inteligente. Mas isso levanta uma grande questão: O que está acontecendo com o talento local da engenharia na América Latina? E por que tantas empresas LATAM estão tendo dificuldades para preencher seus próprios cargos em tecnologia?
À medida que mais dos melhores talentos da região são recrutados para apoiar mercados internacionais, as empresas locais ficam se perguntando o que lhes restará. O impacto dessa migração de talentos é significativo e não pode ser ignorado.
O que agrava ainda mais o desafio é que, apesar da alta demanda, a oferta de talentos continua insuficiente. Na verdade, 69% dos empregadores latinos enfrentam uma escassez de talentos; o número mais significativo nos últimos 10 anos.
Um grupo de talentos em diminuição:
Somente no México, a força de trabalho da engenharia industrial diminuiu 10,7% no início de 2025, apesar do aumento salarial. Além disso, o ministério do trabalho do Brasil informa que, embora a criação formal de empregos seja forte, os cargos de tecnologia são cada vez mais preenchidos por contratos internacionais.
A localização de talentos nos EUA está impulsionando a migração de talentos
Empresas americanas estão contratando engenheiros LATAM pela eficiência de custos e alinhamento de fusos horários. Mas muitos desses formados acabam trabalhando remotamente para empresas americanas, não locais.
A retenção é o novo campo de batalha
O CONICET relata que, enquanto o emprego em tecnologia está crescendo, os salários estão caindo e a qualidade do emprego está em declínio, tornando a retenção ainda mais difícil. As empresas devem oferecer salários competitivos e manter alta qualidade de emprego para atrair e reter os melhores talentos.
Trabalhar com um parceiro experiente em recrutamento de engenharia como a Hays é uma mudança importante. No centro desse desafio, com escritórios no México e no Brasil, aproveitamos anos de expertise no mercado local para recomendar estratégias como:
Aqui, forneci apenas algumas considerações, mas a conversa é muito maior. Para mais informações sobre contratação de talentos locais, benchmarking salarial e estratégias de retenção em engenharia, por favor, fale com nossos especialistas hoje mesmo.
José Mario Neto Gerente de Engenharia da Hays Brasil
Carioca, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, José atua há mais de uma década no segmento de recrutamento e seleção atuando, majoritariamente, em consultorias multinacionais de grande porte. Atualmente, lidera o time de Engenharia da Hays Brasil com foco nos setores de Óleo e Gás, Energia e Recursos Naturais.