O boom de US$3 trilhões em Farma & Ciências da Vida: sua estratégia de talentos está pronta?

3 min | Ricardo Ribas | Relatório | Recrutamento Tendências de mercado Insights do setor | Life sciences and pharma sectors

Um homem dentro de um laboratório, vestindo uma bata branca. No lado esquerdo, há algumas palavras em um gradiente azul que dizem: Relatório de Talentos Globais em Farmacêutica e Ciências da Vida.

Descubra como nossos especialistas no Brasil, atuando nos setores de Farma e Ciências da Vida, estão respondendo ao Relatório Global de Talentos em Farma e Ciências da Vida, desenvolvido pelo Everest Group em parceria com a Hays.

Saiba o que nossos especialistas identificaram — incluindo temas como escassez de talentos digitais e complexidades regulatórias — e veja como essas percepções podem ajudar a moldar o próximo movimento estratégico da sua organização.

Estratégia de talentos em Farma e Ciências da Vida: principais insights

A leitura completa do relatório é essencial. Mas se você estiver com pouco tempo, aqui está o principal destaque: Farma e Ciências da Vida ultrapassaram US$3 trilhões em receita global — e continuam em expansão. O desafio está na oferta de talentos, que não acompanha esse ritmo acelerado, gerando pressão sobre áreas estratégicas do negócio.

  • A transformação digital está redefinindo funções, com uma demanda crescente por talentos em inteligência artificial, análise de dados e tecnologias regulatórias.
  • Cada segmento enfrenta desafios específicos de talentos: o setor farmacêutico lida com uma força de trabalho envelhecida, a biotecnologia sofre com lacunas de habilidades, e os serviços contratados enfrentam alta rotatividade.
  • Para estar preparado para o futuro, é preciso adotar mudanças ousadas: recrutamento baseado em habilidades, programas para início de carreira e parcerias estratégicas de terceirização tornaram-se essenciais.

Contexto

Agora vamos entrar no assunto e destacar alguns dos insights mais relevantes sobre a transformação da força de trabalho nos setores de Farma e Ciências da Vida. E, se quiser explorar todos os detalhes com mais profundidade, vale conferir o relatório completo.

A transformação digital está redefinindo funções

A mudança da indústria para IA, nuvem e análise preditiva está transformando funções tradicionais. Equipes clínicas e de P&D agora exigem conjuntos de habilidades científicas e digitais combinadas, e a demanda por engenheiros de IA, cientistas de dados e especialistas em tecnologia regulatória está crescendo.

“Está claro para mim que as organizações devem adotar contratações baseadas em habilidades, programas de capacitação e requalificação, e práticas de contratação intersetoriais. Parcerias estratégicas com fornecedores externos e instituições educacionais, combinadas com recrutamento orientado por tecnologia e análise preditiva, são essenciais para ampliar o alcance e a agilidade. Estratégias proativas de busca de candidatos também desempenham um papel fundamental na atração de talentos passivos, garantindo uma força de trabalho preparada para o futuro.”

 — Ricardo Ribas, Diretor-Geral, Hays

Desafios específicos por vertical exigem estratégias personalizadas

Cada vertical dentro de Farma e Ciências da Vida enfrenta pressões distintas de talentos:

  • Farmacêutica: força de trabalho envelhecida, fim de patentes e resistência à transformação digital
  • Biotecnologia: escassez de habilidades e instabilidade nas contratações
  • Dispositivos Médicos: barreiras regulatórias e falta de talentos em tecnologia
  • Serviços Contratados: alta rotatividade e pressão por entregas em tempo real

“Falando especificamente sobre Farma, alguns dos desafios que vejo impactam esse segmento tanto quanto os outros, incluindo burocracia regulatória, complexidades de precificação e disparidades regionais no acesso a medicamentos. Embora o setor esteja evoluindo rapidamente com avanços em P&D e inovação digital, essas questões persistentes ainda exigem estratégias de talentos direcionadas.”

— Raphaella Teixeira, Associada Sênior, Recrutamento Farmacêutico, Hays

Contratações preparadas para o futuro exigem mudanças ousadas

O relatório apresenta cinco alavancas estratégicas para aquisição de talentos preparada para o futuro:

  • Contratação baseada em habilidades para ampliar os pools de talentos e melhorar a agilidade
  • Programas para início de carreira para construir pipelines de sucessão
  • Proposta de valor ao empregado (EVP) e marca empregadora para atrair talentos de nicho
  • Capacitação e requalificação para impulsionar a inovação
  • Parcerias de terceirização para preencher rapidamente funções difíceis de contratar

“Tenho visto empresas investindo estrategicamente em equipes de acesso ao mercado e contratando profissionais especializados. Mudanças na liderança C-level refletem uma adaptação mais ampla ao cenário em evolução. Essas mudanças sinalizam uma resposta organizacional mais ampla às condições de mercado, alinhando-se à ideia de que abordagens tradicionais já não são suficientes.”

 — Hayah Messer, Gerente de Equipe, especializada em Recrutamento de Dispositivos Médicos, Hays

O que vem a seguir para sua organização 

Para fechar a lacuna de talentos e manter a competitividade em um setor de US$3 trilhões, as organizações precisam repensar como atraem, desenvolvem e retêm talentos. Seja construindo pipelines para início de carreira, investindo em capacidades digitais ou adaptando estratégias por vertical, o momento de agir é agora.

Descubra os insights que nos fizeram refletir — e considere como eles podem moldar sua própria estratégia. Baixe o relatório


Sobre o autor

Ricardo Ribas
Diretor Geral

Ricardo Ribas é Diretor Geral da Hays no Brasil, membro do Conselho Diretor Regional da Hays e integra os conselhos consultivos de organizações como Save the Children, Woman IT e GGR. Como líder destacado no grupo We Lead da Hays, está profundamente comprometido com o empoderamento feminino e a promoção da igualdade de gênero em cargos de liderança. Sua dedicação à evolução das empresas no âmbito do capital humano o levou a ser convidado como professor no CESA e em outras universidades. Com mais de 20 anos de experiência em aquisição de talentos e gestão de capital humano na América do Norte, África, América Central e América do Sul, já apoiou mais de 5.000 empresas e contratou mais de 20.000 profissionais. Ricardo é graduado em Relações Internacionais pela FAAP e possui mestrado em Desenvolvimento de Liderança pela Universidade de Harvard.

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