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Durante uma crise, ao mesmo tempo em que as empresas se esforçam para manter seus resultados, elas precisam lidar com os efeitos causados pela incerteza do mercado e engajar suas equipes para enfrentar este cenário. Porém, antes de pensarmos em produtividade e seu resultado final, precisamos entender, como o equilíbrio emocional e o bem-estar influenciam o desempenho dos colaboradores?
Convidamos a Crisis Consultant e Talent Coach, Gabriela Herrera, para discutir este tema a partir de sua experiência como psicóloga e consultora organizacional, e colaborar com algumas dicas para líderes, empregadores e profissionais sobre como enfrentar este momento preservando a saúde mental, o equilíbrio emocional e o bem-estar.
Tatiana Garbossa: A pandemia trouxe desafios nunca antes enfrentados por empresas e profissionais ao redor de todo o mundo. Durante o isolamento social e com a implementação de medidas para garantir a saúde e o bem-estar de todos, muitas pessoas enfrentaram circunstâncias diversas em casa e no trabalho. Tendo este cenário em vista, como você acredita que a pandemia e a crise do mercado de trabalho impactam a saúde emocional, mental e psicológica dos profissionais?
Gabriela Herrera: Seguindo uma perspectiva científica, quando entramos em um estado crônico de estresse, a homeostase (estado de bem-estar e equilíbrio) é perdida e entramos em desequilíbrio orgânico. O corpo humano é projetado para receber e processar eventos estressantes, enfrentar o perigo e depois retomar o bem-estar. No entanto, se esta resposta ao estresse é sustentada em tempo e intensidade, consequências fisiológicas, comportamentais e cognitivas começam a ser percebidas no dia a dia. No local de trabalho, se temos um ambiente intensificado por ameaças físicas, emocionais, psicológicas e financeiras, como as causadas pela pandemia atual, quando somadas à pressão cotidiana do trabalho, aumentamos o risco de que as pessoas sofram com o estresse crônico. Alguns efeitos adversos do estresse são: dor de cabeça, insônia, irritabilidade, desânimo, falta de concentração, falta de motivação, etc.
Tatiana Garbossa: Quais são as suas recomendações sobre o que as empresas podem fazer a fim de apoiar o bem-estar de seus colaboradores?
Gabriela Herrera: Algumas dicas são:
Por mais que a pandemia levou à reestruturação forçada de muitas empresas, as mesmas têm a oportunidade de ser mais eficientes, encontrando, por exemplo, um equilíbrio na redução da rotação de cargos e despesas com viagens. Certamente, este momento histórico é um bom momento para “limpar a casa” e iniciar uma nova etapa com saúde e com relações pessoais pautadas na consciência – isso será importante tanto para profissionais, como empregadores com o objetivo de se manterem saudáveis, equilibrados e produtivos.
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